As stablecoins lastreadas em ouro vêm conquistando relevância no ecossistema cripto em 2025. Ao unir a estabilidade de um ativo físico à agilidade das finanças digitais, esses tokens estão atraindo investidores e empresas em busca de proteção contra a volatilidade econômica.
Crescimento impulsionado por incertezas globais
A combinação de inflação persistente, instabilidade cambial e desvalorização de moedas fiduciárias tem levado participantes do mercado a buscar alternativas de preservação de valor. O ouro, tradicionalmente reconhecido como reserva segura, tornou-se a base para uma nova categoria de stablecoins que combinam segurança, liquidez e rastreabilidade digital.
Essas moedas digitais são emitidas com lastro total ou parcial em ouro físico, geralmente mantido em cofres de instituições parceiras. A comprovação desse lastro costuma ser feita por auditorias independentes e provas de reserva, fatores que aumentam a confiança no modelo.
Principais projetos de stablecoins lastreadas em ouro
Entre os tokens mais consolidados estão o Tether Gold (XAUT) e o PAX Gold (PAXG). Ambos representam uma onça troy de ouro por unidade e permitem, em determinados casos, a conversão do token no ativo físico, conforme regras estabelecidas por seus emissores.
Além desses, novas iniciativas surgem em mercados emergentes, especialmente na Ásia e no Oriente Médio. Nessas regiões, o ouro possui valor cultural e histórico elevado, o que favorece sua aceitação como lastro digital.
Integração com o universo DeFi
O avanço das finanças descentralizadas (DeFi) também impulsiona o uso dessas stablecoins. Tokens lastreados em ouro já são utilizados como colateral para empréstimos, em pools de liquidez e como meio de pagamento em contratos inteligentes.
Essa integração amplia as possibilidades de uso prático, oferecendo uma alternativa às stablecoins atreladas ao dólar, como USDT e USDC, ao mesmo tempo em que reduz a exposição à volatilidade das moedas fiduciárias.
Transforme seus ativos digitais em pagamentos reais com a Kamoney!
Regulação e transparência
O crescimento desse mercado chama a atenção de reguladores em diferentes jurisdições. Órgãos de supervisão financeira avaliam formas de monitorar emissores de stablecoins lastreadas em metais preciosos. Entre as exigências em debate estão auditorias frequentes, segregação clara dos ativos físicos e transparência sobre os direitos dos detentores.
Projetos que conseguem cumprir altos padrões de governança e conformidade regulatória têm se destacado, conquistando mais credibilidade junto a investidores institucionais e usuários individuais.
Perspectivas para o futuro das stablecoins em ouro
As stablecoins lastreadas em ouro se consolidam como alternativa de proteção e reserva de valor no universo digital. Seu crescimento mostra como a convergência entre ativos físicos e digitais está moldando o futuro das finanças.
A tendência é que esses ativos ganhem ainda mais relevância com o avanço das regulações e a maior integração com o setor DeFi. Ao oferecer estabilidade em um cenário de incertezas econômicas, eles ampliam o leque de opções para investidores globais.